FCRIA gasta R$ 1,1 milhão para alugar 35 veículos; a frota é maior que a de muitas secretarias
Acredite se quiser! A FCRIA (Fundação da Criança e do Adolescente do Amapá), que cuida de menos de 300 menores, alugou – pasme! – 35 veículos para usar em seus trabalhos. Detalhe: o custo do aluguel dos 35 veículos é de R$ 1,1 milhão.
Só para se ter uma ideia desse
absurdo administrativo, nem o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), que tem
comarcas nos 16 municípios, possui uma frota de veículos alugados tão grande.
Dados do Diário Oficial do Estado
mostram que a FCRIA contratou a empresa “V Campos & Souza Ltda.” (Contrato
nº 013/2022-FCRIA) para o aluguel de 5 (cinco) Pickups, no valor de R$
381.434,60.
Outra empresa de locação de
veículos, a “NL Empreendimentos, Serviços e Locação Ltda.” (Contrato nº
005/2024, alugou para a Fundação um total de 15 veículos: 6 Ônixs, 5 Spins, 3 pickups
Hillux, e 1 Corolla Sedan Executivo – COROLLA, no total anual de R$ 749.799,96.
Tem mais: além desses carros todos,
neste ano de 2024, a FCRIA incluiu no seu destaque orçamentário a Secretaria de
Estado da Administração (SEAD) para que a Secretaria contratasse, via aluguel,
outros 6 veículos de passeio para a Fundação.
A FCRIA possui, em seu patrimônio,
2 (dois) veículos FIAT UNO, e receberá mais 3 (três pickups da Secretaria de
Desenvolvimento das Cidades (SDC).
De acordo com fontes não oficiais,
o aluguel dessa enorme frota de veículos só foi possível porque a Coordenadoria
Administrativa Financeira-CAF/FCRIA, que cuidou dos contratos de locação dos
veículos, é dirigida pelo cunhado do Diretor-Presidente da Fundação.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Qual a necessidade da FCRIA ter uma
frota alugada de 33 veículos? “O pior é que nem tem público que precise de
ônibus ou micro-ônibus. Bastava alugar uma van. A FCRIA tem um micro-ônibus
próprio”, afirmam essas fontes.
Detalhe: o tal micro-ônibus citado
pelas fontes é o mesmo que, uma semana antes das eleições, se envolveu em um
acidente de trânsito transportando eleitores de uma candidata a vereadora. Não
eram menores cautelados pela Fundação que estavam usando o micro-ônibus. Eram
cabos-eleitorais de uma candidata.
Com a palavra, o Ministério Público
e as instituições que defendem os direitos das crianças e adolescentes.
Fonte: Da Redação, com dados do
Diário Oficial do Estado. Links para consulta dos contratos de locação, no Diário Oficial do Estado:
Que babado!
ResponderExcluirAgora ficou tudo claro… usando a máquina pública até eu conseguiria….
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